O pai da iniciativa, Suneet Singh Tuli, se mostrou surpreso pelo êxito
do tablet Aakash (céu, em sânscrito) e afirmou que serão abertas três
fábricas a mais para suprir todos os pedidos que sua companhia recebeu.
Parivartan Sharma/Reuters | ||
Estudantes exibem o Aakash, tablet mais barato do mundo, em evento em Nova Déli |
A empresa, que já esgotou as primeiras 300 mil unidades, tem atualmente
apenas uma fábrica em Hyderabad (sul da Índia), mas prevê construir mais
uma na mesma cidade e outras duas nas localidades de Noida (norte) e
Cochín (sul).
"Nunca esperamos uma resposta assim dos compradores. Planejamos fornecer
entre 70 mil e 75 mil unidades ao dia quando as novas fábricas
começarem a funcionar, em abril", disse Tuli, no Panamá, onde está
assessorando o governo local sobre tecnologias de baixo custo.
"Há duas semanas recebemos uma ligação da equipe de emergências
informáticas da Índia por um suposto ataque cibernético. Tivemos que
esclarecer que simplesmente tínhamos disponibilizado o tablet para venda
através de nosso site", afirmou o empresário.
O Aakash, que funciona com sistema operacional Android 2.2, conta com
tela de sete polegadas e peso de 350 gramas. O aparelho pode ser usado
como livro eletrônico e dispõe de Wi-Fi, processador de 366 Mhz, duas
portas USB e 256 Mbytes de memória RAM.
A Datawind planeja oferecer em meados deste mês uma nova versão do
Aakash por 2.999 rúpias (US$ 56), com o dobro de velocidade, processador
de 700 Mhz e acesso à internet por conexão 2G.
Nenhum comentário:
Postar um comentário