quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tablet pode ficar até R$500 mais barato

O tablet, aquele tipo de computador de mão sem teclado, deve baixar de preço. A medida provisória que reduz impostos foi publicada na segunda-feira (23) no Diário Oficial. O governo decidiu dar incentivos fiscais para atrair empresas interessadas em fabricar tablets no Brasil.

Nas lojas, o tablet é a nova tentação. O estudante Alexandre Garcia gostaria de ter um, mas até agora não teve como. “Por enquanto o preço continua bastante caro. Estou esperando essa nova medida do governo que prevê baratear o custo”, diz.

É a mesma situação do analista de sistemas Silmario de Freitas. “Agora não. Vou esperar um pouco para comprar. Daqui a um tempinho vai ficar mais barato”, acredita.

Em 2010, foram vendidos 18 milhões de tablets no mundo todo. No Brasil, foram vendidas apenas cerca de cem unidades. O preço de um tablet no Brasil vai de R$ 1,3 mil a R$ 2,3 mil. Com a redução de impostos, o objeto de desejo de tantos brasileiros vai ficar mais acessível.

O preço menor é resultado de uma medida provisória do governo federal que equipara os tablets aos computadores para fins de tributação. Passa a ter isenção do PIS e Cofins, redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e também do imposto de importação.

Um tablet de R$ 1,7 mil, por exemplo, pela nova regra, passa para R$ 1,2 mil, uma redução de 31%. O preço pode cair ainda mais se houver redução do ICMS, cujo valor depende de cada estado. As regras só valem para tablets produzidos no Brasil. Doze empresas já estão cadastradas para produzir os aparelhos no país.

A jornalista especialista em tecnologia digital e colunista do jornal ‘O Globo’, Cora Ronai, tem quatro tablets. Só um foi comprado no Brasil. Pagou mais caro que os outros três.

“Uma das coisas que atrasa muito o desenvolvimento do Brasil é o custo da informática. Informática está em toda parte. Falta ampliar isso. Acho que o problema do Brasil é que não percebe o quanto se pune a si mesmo botar impostos tão altos em certas coisas”, opina a jornalista.

Fonte: Bom dia Brasil

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