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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Número de doadores de órgãos diminui no Estado de São Paulo

Em 2011, houve uma redução de 3% no número de doadores de órgãos no Estado de São Paulo em relação ao período anterior. Em 2010, registrou-se um recorde de 871 pessoas. No ano seguinte, caiu para 844.
A informação é da coluna "Mônica Bergamo", publicada na edição desta sexta-feira da Folha
Os transplantes de rim lideram a lista de órgãos doados (1.404), seguido de fígado (587), pâncreas (123), coração (69) e pulmão (33).

Gianecchini passa por transplante de células-tronco

O ator Reynaldo Gianecchini recebeu na quinta-feira, em São Paulo, uma infusão de células-tronco, coletadas de seu próprio sangue, como parte de um autotransplante de medula óssea.
Gianecchini, 39, está internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 4 de janeiro. Ele recebeu o diagnóstico de linfoma não Hodgkin de células T, que afeta o sistema imune, no ano passado.
O autotransplante a que ele foi submetido é um recurso usado pelos médicos para permitir a administração de uma dose alta de quimioterapia. Esse tratamento é feito depois da químio inicial para evitar uma recaída.
O tipo de câncer que acomete o ator tem tendência a voltar, segundo o hematologista Phillip Scheinberg, do Hospital São José. "Essa modalidade de terapia é usada para consolidar a resposta inicial ao tratamento."
A químio em dose alta mata as células doentes mas também atinge a medula, cuja função é produzir células sanguíneas, como leucócitos, plaquetas e glóbulos vermelhos.
Atacada pelos remédios, a medula perde a produtividade, deixando o doente com maior risco de ter anemia e pegar infecções.
É por isso que, antes de partir para o tratamento agressivo, os médicos coletam as células-tronco sadias da medula óssea e as congelam.
Depois que o paciente já passou pela "superquímio", ele recebe de volta suas células-tronco, que vão repovoar a medula e retomar a produção de sangue, como explica Carlos Chiattone, professor de hematologia e oncologia da Santa Casa. "Em cerca de duas semanas, a medula volta a produzir as células."
Entre a químio e o momento em que a medula volta a funcionar, o paciente pode ficar internado, para evitar risco de infecções. São dados também antibióticos, como forma de prevenir doenças oportunistas.
O tratamento costuma ser bem tolerado, segundo Scheinberg. Os efeitos colaterais mais sentidos são os da própria quimioterapia: náusea, vômitos e indisposição.
É necessário um acompanhamento de longo prazo para saber se a químio matou todas as células doentes.
Durante a tarde, Gianecchini, que está no hospital com a mãe, Heloísa Helena, recebeu duas visitas da amiga Claudia Raia.
De acordo com o boletim médico, a infusão de células-tronco ocorreu sem imprevistos. O ator permanecerá internado para se recuperar. 

Via Folha