Tesla Prospector (Foto: DIvulgação) |
Os processadores Nvidia Tegra 3
devem tornar-se uma figura comum nos bolsos e nas mochilas dos
consumidores a partir de 2012. O chip desenvolvido para uma nova geração
de celulares e tablets também tem tudo para ir bem além e “pisar” na
Lua.
Trata-se do projeto da Lunar Sinergy, uma equipe de participantes do
concurso Google Lunar X-Prize, que irá premiar com US$30 milhões a
melhor solução para o envio de uma sonda ao satélite terrestre. O time
resolveu desenvolver seu jipe lunar com processadores da Nvidia. E além
disso, os processadores que irão coordenar a AI, movimentos e sensores
das sondas também serão Nvidia Tegra.
O responsável pela adoção das Nvidias é um Martin Peniak, cientista
envolvido em projetos de pesquisa lunar da ESA (agência espacial
europeia). Ele acredita que a tecnologia da Nvidia de processamento
paralelo, que expande a capacidade de trabalho de diversas GPUs operando
em paralelo (conhecida como CUDA) é central para tarefas que exijam
muito desempenho.
Tegras não são GPUs e a ideia não é montar um cluster delas na Lua. Mas
é com a capacidade das GPUs em cluster que os rovers são desenhados, e
segundo Martin, é a partir disso que a “rede neural de processamento”,
composta por diversos chips, desenha o esboço da inteligência artificial
das sondas. O time prevê que as sondas poderão ser controladas
remotamente da Terra por pessoas comuns.
O Sinergy propõe dois robôs: Tesla Prospector, que irá efetivamente
andar pela superfície lunar. Para cumprir o regulamento, ele precisa
rodar 500 metros, coletar amostras, tirar fotos e fazer vídeos e enviar
dados para a Terra. O outro robô será o Tesla Surveyor, cuja missão é
observar a Lua e dada a sua forma, pretende-se que ele simplesmente gire
pelo solo.
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