Rivais históricos na década de 90, hoje Mario e Sonic têm uma relação amigável --até participaram, juntos, de games esportivos.
Neste final de ano, cada um dos mascotes ganhou uma nova aventura e,
para alegria dos fãs, Super Mario 3D Land e Sonic Generations fazem jus
ao carisma e à tradição do encanador bigodudo e do ouriço azul
ultraveloz.
Super Mario 3D Land chegou às lojas com a responsabilidade de provar que o Nintendo 3DS, afinal, vale o investimento.
Apesar da falta de títulos de peso para o portátil, o jogo capricha nos
efeitos tridimensionais e faz diversas referências ao riquíssimo
universo de Super Mario.
Já a responsabilidade de Sonic Generations era ainda maior: após uma
série de péssimos jogos do personagem nos últimos anos, enfim um game
devolve ao símbolo da Sega seus tempos de glória.
Nada mais apropriado para comemorar o 20º aniversário de franquia, que se completa neste ano.
A despeito dos efeitos tridimensionais, o esquema de Super Mario 3D Land
é bastante linear: são oito mundos ao todo, três estrelas para coletar
em cada estágio e uma luta com Bowser ao final de cada mundo.
Portanto, quem espera algo parecido com a liberdade vista em Super Mario Galaxy ou mesmo em Mario 64 vai se desapontar um pouco.
Mesmo assim, a variedade de estilos que o jogo reúne garante fôlego de
sobra para prender a atenção do jogador até a conclusão da aventura. Há
fases com visão aérea, itens clássicos e por aí vai.
Sonic Generations ousou ao reunir em um só jogo as duas versões do
ouriço azul: o gordinho, conhecido por quem jogava o game no passado, e o
moderno, que é mais esbelto, por assim dizer.
Tal qual Mario, Sonic Generations explora a nostalgia com aparições de
personagens marcantes, ilustrações, canções de jogos antigos etc.
Uma pena que, no final das contas, a diversão dure tão pouco: bastam
algumas horas para concluir o game e, a partir daí, mesmo com os
desafios extras, a experiência já não é mais a mesma.
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