Na sede da empresa em Taiwan, na quarta-feira (21), em companhia do
vice-presidente sênior da divisão móvel do Google, Andy Rubin, o
executivo-chefe Peter Chou disse que a empresa trabalharia com o Google
para se proteger contra métodos "desleais" de bloqueio à inovação.
"Essa indústria não deveria permitir que uma companhia utilizasse uma
poderosa arma para deter outras inovações e ficar com todo o mercado.
Não é justo", disse Chou, recusando dar detalhes sobre como a empresa
pretende se proteger.
Luke MacGregor/Reuters | ||
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O processo de patentes entre a HTC e a Apple foi acompanhado atentamente
como uma referência para a disputa maior entre os sistemas operacionais
Google Android e Apple iOS. Os celulares com Android são mais vendidos
que os modelos da Apple na região Ásia-Pacífico.
O tribunal concluiu que a HTC havia violado uma das quatro patentes
contestadas pelo Google, e isso deixa o caminho aberto para que os dois
lados mantenham sua disputa nos tribunais.
Rubin declarou aos jornalistas que imaginava que isso aconteceria.
"Foi apenas o começo. A situação se resolverá ao longo dos próximos dois
anos", afirmou, acrescentando estar otimista quanto a uma futura "paz
das patentes".
As ações da HTC subiram nesta quarta-feira para o máximo permitido para
um segundo pregão, beneficiadas pelo alívio quanto aos efeitos
relativamente modestos da decisão judicial sobre a empresa e pela
recuperação nas ações de primeira linha depois que o governo de Taiwan
autorizou um fundo estatal a intervir para reanimar o mercado.
A companhia fechou em alta de 6,93%, cotada a 509 dólares de Taiwan, ante alta geral de 4,56% para o mercado.
Via Folha Tec
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