A AMD apenas observou ao longo dos últimos meses os esforços da Intel para trazer os ultrabooks ao
mercado. Com a primeira geração dos notebooks já nas prateleiras e
planos ambiciosos para 2012, há grande probabilidade de que os
fabricantes possam optar por processadores da AMD em suas linhas. O
primeiro ultrabook com chipset da AMD pode ser revelado já no mês de
janeiro.
A AMD arriscou algo semelhante ao conceito de ultrabook com o MSI X-Slim 370. Os 'ultrabooks' com processador AMD se chamarão ultrafinos. |
As informações foram divulgadas por Brian Slattery, da AMD Austrália,
garantindo que em janeiro a aposta da AMD no modelo de notebook
compacto, fino e com ótimo hardware já poderá ser encontrado no país
para venda.
E, embora o período seja turbulento para AMD e seus lançamentos, a aposta nos ultrafinos (para
diferenciar do nome ultrabook, sensivelmente ligado com a Intel), com a
chegada das novas APUs, poderão levantar uma concorrência de respeito
com a Intel. Especialmente pelo detalhe de que as APUs com chips
gráficos integrados da AMD tendem a ter saltos de desempenho mais
relevantes que as Intel HD Graphics.
Com o cancelamento do lançamento da plataforma Deccan, tudo leva a crer que os ultrafinos da AMD empregariam a plataforma Brazos 2.0
(que, por exemplo, carregam GPUs Radeon HD 7000M). O produto já é
consolidado e teria problemas para encarar a linha Ivy Bridge da
concorrência quando o assunto fosse performance. Contudo, se conseguir
manter seu produto mais barato, a AMD pode morder uma fatia relevante do
mercado de ultrabooks por conta da dificuldade dos fabricantes e da
Intel em manter os preços abaixo de US$ 1 mil a unidade.
Segundo Brian Slattery, já há conversas adiantadas com alguns
fabricantes para que a ideia seja amadurecida e frutifique nas
prateleiras. Embora os nomes sejam mantidos em sigilo, vale lembrar que a
AMD arriscou algo semelhante ao conceito de ultrabook com o MSI X-Slim
370 (foto), e protótipos de MacBooks Air com APUs da marca chegaram bem
próximos de serem lançados no mercado – o projeto morreu unicamente pela
incapacidade da AMD de suprir a demanda de processadores acelerados da
Apple.
Via TechTudo.com e Softpedia
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