quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Samsung trabalha em smartphone que reage ao estado emocional do usuário

Um smartphone que seja capaz de medir seu estado emocional pode ser muito útil para evitar que de cabeça quente você distribua patadas e estupidez pelas redes sociais. É nisso que a Samsung pensa ao trabalhar num sistema que seja capaz de entender seu estado emocional e a partir disso adaptar-se aos estímulos.
Samsung testa a tecnologia em um Galaxy S2 (Foto: Reprodução)
Samsung testa a tecnologia em um Galaxy S2 (Foto: Reprodução)
 
A Samsung leva a sério o desenvolvimento desta tecnologia que pode ser um passo além num futuro onde os assistentes pessoais, como a Siri, serão comuns nos dispositivos de bolso. E o funcionamento é extremamente simples: o software simplesmente analisa a rapidez com que você toca a tela, digita, o quanto o celular é sacudido e em que intensidade, com qual frequência você erra a digitação e a corrige e até mesmo o uso de símbolos especiais na escrita.

Há um Galaxy S2 rodando o software e a Samsung deverá demonstrar a tecnologia na sua apresentação na CES 2012. Um dos primeiros exemplos será um cliente de Twitter que reage ao estímulo emocional na hora de postar um status no microblog. Cada postagem será acompanhada, por exemplo, por um emoticon que estará vinculado com o estado do sujeito autor do post.
Outra possibilidade é um tipo de assistente que interrompa e tente trazer o usuário à sanidade em momentos de extrema raiva ou embriaguez. Algo do tipo “ei, parece que você está sacudindo o celular ridiculamente enraivecido, talvez seja uma boa ideia salvar esse post para revisar depois”. Ou coisas do gênero.
A grande questão da boa ideia da Samsung é que trata-se de um software de computador que precisa aprender e se ajustar ao usuário. A interface terá dificuldades para diferenciar entre as diversas manifestações emocionais de milhões de pessoas, afinal, embora as reações possam ser estatisticamente parecidas, elas não são sempre as mesmas para cada indivíduo.
O software, portanto, trabalhará com algoritmos e com um sistema de aprendizado, que o permita estabelecer com precisão qual é o tipo de input que você dá ao sofrer alterações emocionais. Então se você, nos primeiros contatos com o smartphone sensível resolver mentir, ele não terá a menor capacidade de descobrir seu real estado emocional no futuro.

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