Isso significa que se os pais considerarem jogos impróprios e
realizarem uma espécie de "boicote" ao mercado neste nicho, é possível
que haja uma crise no mundo dos games, caso estudos deste tipo continuem
na mente das pessoas.
God of war (Foto: Divulgação) |
Para termos uma ideia de como isso pode ser errôneo, o estudo recente
ta RSNA contou com apenas 22 participantes, sendo eles jovens e do sexo
masculino, entre 18 e 29 anos. Metade deles foram instruídos a jogar 10
horas de jogos violentos por uma semana. Já na semana seguinte, eles
deveriam parar de jogar, repentinamente. A outra metade foi instruída a
jogar pelo período de duas semanas, mas sem jogos violentos.
No final dos testes, os resultados indicaram que, para o grupo dos
jogos violentos, há uma atividade menor no lobo frontal da parte
esquerda do cérebro em testes emocionais, assim como no córtex. "Esses
resultados indicam que jogos violentos tem um efeito a longo prazo no
funcionamento do cérebro", disse o Dr. Yang Wang, que faz parte do
Departamento de Radiologia.
Enquanto isso, pais na Australia pedem para os profissionais da saúde
incluir o vício aos games e Internet no quadro de doenças mentais, com o
nome de "mau uso patológico da Internet" – fazendo com que mais
especialistas sejam encorajados a realizar estudos sobre o assunto.
Dead Island (Foto: Divulgação) |
A questão traz diversos temas a serem abordados e, principalmente, nos
trás de volta a ideia antiga de negatividade implicada aos jogos
eletrônicos. Enquanto, assim como o cinema, os games se tornaram um
produto de consumo em massa, a cada ano estudos ou aplicações a "doenças
patológicas" podem também prejudicar este mercado.
De qualquer forma, os jogos violentos estão longe de serem extintos,
uma vez que nenhum estudo, pesquisa ou argumento científico, até agora,
provou de fato que eles oferecem uma ameaça às pessoas.
Com o foco em uma ideia contrária a estes estudos, o autor Gerard Jones
lançou um livro bem completo sobre o assunto: "Brincando de Matar
Monstros", que foi publicado no Brasil pela editora Conrad. O livro
aborda a influência das mídias na formação das crianças, levando em
conta os games, televisão e brincadeiras de faz de conta e que
supostamente são violentos. O livro é um convite para pais, professores e
todos aqueles que se preocupam com as próximas gerações entenderem que
determinadas formas de entretenimento podem ser benéficas ao
desenvolvimento infantil.
Fonte: TechTudo.com
Via BBGsite
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