Foto provando o formulário pedindo o usuário e senha dos candidatos. (Foto: Reprodução) |
Para provar o caso, um candidato a uma vaga na polícia da Carolina do
Norte fotografou o formulário que pedia as senhas de serviços como Facebook, Myspace,
entre outros. O rapaz divulgou o caso na Internet e levantou uma
polêmica com a questão: "você concordaria com uma busca total em sua
casa e em suas posses para conseguir um trabalho? Se a resposta é não,
então você deve hesitar em relação a uma busca em sua atividade online".
Segundo o jornal inglês Daily Mail, uma pesquisa da ONG YouGov demonstrou que 42% dos estudantes britânicos temem perder chances com empregadores em potencial por conta dos conteúdos que publicam e da livre manifestação das suas ideias no ambiente virtual. Já 20% dos entrevistados afirmaram que suas atividades na Internet sofrem fiscalização quando se submetem a processos seletivos.
Segundo o jornal inglês Daily Mail, uma pesquisa da ONG YouGov demonstrou que 42% dos estudantes britânicos temem perder chances com empregadores em potencial por conta dos conteúdos que publicam e da livre manifestação das suas ideias no ambiente virtual. Já 20% dos entrevistados afirmaram que suas atividades na Internet sofrem fiscalização quando se submetem a processos seletivos.
A preocupação com os efeitos da vida virtual na carreira está criando
demanda para um novo tipo de serviço. Atualmente, já existem empresas
que oferecem serviços de “limpar” a vida virtual de candidatos a
empregos. Apagando conteúdos que possam ser prejudiciais na disputa por
uma vaga no mercado de trabalho.
Outra opção é a criação de dois perfis: um para interagir com seus amigos e família e outro mais sério, para os colegas de trabalho. Segundo Mark Bowles, integrante de Câmara de Comércio e Indústria da Tasmânia (Austrália), os australianos estão adotando os perfis duplos como solução. Recentemente, um escândalo revelou que empregadores do país rejeitaram candidatos em virtude de postagens no Facebook.
Outra opção é a criação de dois perfis: um para interagir com seus amigos e família e outro mais sério, para os colegas de trabalho. Segundo Mark Bowles, integrante de Câmara de Comércio e Indústria da Tasmânia (Austrália), os australianos estão adotando os perfis duplos como solução. Recentemente, um escândalo revelou que empregadores do país rejeitaram candidatos em virtude de postagens no Facebook.
A Acas, uma ONG inglesa que previne e resolve disputas
trabalhistas, aconselha os empregadores a reduzirem o monitoramento
ostensivo de empregados e candidatos. Segundo John Taylor,
chefe executivo da organização, as empresas precisam entender o impacto
negativo das suas atitudes perante os clientes: "eles precisam
considerar o impacto potencial da publicidade negativa em torno de casos
como esses".
O que não quer dizer, segundo Taylor, que a conduta na web não mereça
desatenção. '"Empregados precisam entender que, em princípio, tudo que
publicam na Internet é público". Para Taylor, a conduta no mundo real e
virtual deve ser norteada pelos mesmos princípios.
Fonte: TechTudo.com
Via MailOnline
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